83 99100 9063 / Ft; portalne9 - Publicado em: 08/10/2024 13:06

5 Nordestinos que fizeram história

Dia do Nordestino

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Foto da Notícia Neste Dia do Nordestino8 de outubro, vamos relembrar que o Nordeste ï¿½ uma regi�o rica em cultura, diversidade e talento. Ao mesmo tempo, quem nasce aqui na regi�o j� vem no seu DNA com muita garra e criatividade. E dessa forma, muitos nordestinos se destacaram em diversas �reas, superando desafios e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Assim, vamos conhecer cinco hist�rias inspiradoras de nordestinos que fizeram a diferen�a em suas �reas de atua��o.

Maria da Penha Maia Fernandes ï¿½ uma farmac�utica e ativista dos direitos das mulheres. Ela nasceu em Fortaleza, no Cear�, em 1945. Em 1983, ela sofreu duas tentativas de homic�dio por parte de seu marido, que a deixaram parapl�gica. Ela denunciou o agressor e iniciou uma longa batalha judicial para que ele fosse punido. Em 2006, ap�s 19 anos de impunidade, seu caso foi levado � Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA), que condenou o Brasil por neglig�ncia e omiss�o em rela��o � viol�ncia dom�stica.

No mesmo ano, foi sancionada a Lei n� 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para prevenir e coibir a viol�ncia contra a mulher. A princ�pio, a lei � considerada uma das mais avan�adas do mundo no combate � viol�ncia de g�nero e � um marco na luta pelos direitos humanos das mulheres no Brasil.

Maria da Penha se tornou um s�mbolo da resist�ncia feminina e da defesa dos direitos das mulheres. Ela fundou o Instituto Maria da Penha, que atua na preven��o e no enfrentamento � viol�ncia contra a mulher, e recebeu diversos pr�mios e homenagens nacionais e internacionais pelo seu trabalho.

Milton Santos nasceu em Brotas de Maca�bas, na Bahia, em 1926. Formou-se em direito pela Universidade Federal da Bahia e iniciou sua carreira como jornalista. Contudo, foi na geografia que ele se consagrou como um dos maiores intelectuais brasileiros e um dos mais renomados ge�grafos do mundo. Ele foi professor em diversas universidades no Brasil e no exterior, como a Universidade de S�o Paulo, a Universidade de Paris-Sorbonne, a Universidade de Columbia e a Universidade de Toronto.

Sua obra aborda temas como o espa�o urbano, o desenvolvimento regional, a globaliza��o, a desigualdade social e a cidadania. Ele defendia uma geografia cr�tica, que analisasse as rela��es entre o espa�o e a sociedade sob uma perspectiva hist�rica e pol�tica. Da mesma forma, ele tamb�m criticava o modelo neoliberal e propunha uma nova ordem mundial mais justa e solid�ria.

Ao mesmo tempo, Milton Santos recebeu diversos pr�mios e honrarias pelo seu trabalho acad�mico e social, como o Pr�mio Internacional de Geografia Vautrin Lud, em 1994, considerado o Nobel da Geografia; o Pr�mio Jabuti na categoria Ci�ncias Humanas, em 1995; a Ordem Nacional do M�rito Cient�fico na classe Gr�-Cruz; e o t�tulo de Doutor Honoris Causa por mais de 20 universidades. Desse modo, ele tamb�m foi indicado ao Pr�mio Nobel da Paz em 1999.

Milton Santos faleceu em 2001, aos 75 anos, deixando um legado de mais de 40 livros publicados e uma vasta contribui��o para o pensamento geogr�fico e social brasileiro e mundial.


Maria Firmina dos Reis foi uma escritoraeducadora e abolicionista. Ela nasceu em S�o Lu�s, no Maranh�o, em 1822. Filha de uma negra livre e um portugu�s, ela estudou em uma escola p�blica e se tornou professora. Em 1847, ela publicou seu primeiro livro, o romance �rsula, considerado o primeiro romance abolicionista da literatura brasileira.

Maria Firmina dos Reis foi uma escritora que denunciou a escravid�o e o racismo em suas obras. Al�m disso,, ela tamb�m escreveu contos, poesias, hinos e ensaios. Em 1859, ela fundou a primeira escola mista e gratuita do Maranh�o, onde lecionou por mais de 20 anos. Ela tamb�m participou de movimentos abolicionistas e feministas, defendendo os direitos das mulheres e dos negros.

Em suma, Maria Firmina dos Reis foi uma escritora pioneira e uma educadora engajada. Por fim, ela recebeu diversos reconhecimentos p�stumos, como o t�tulo de Patrona da Cadeira n� 14 da Academia Maranhense de Letras, a Medalha do M�rito Cultural da Presid�ncia da Rep�blica e o Pr�mio Maria Firmina dos Reis de Literatura Afro-brasileira.

Joaquim Nabuco de Ara�jo foi um diplomata, historiador, jornalista e pol�tico. Ele nasceu em Recife, no Pernambuco, em 1849. Filho de um senador do Imp�rio e de uma filha de fazendeiros, ele estudou direito na Faculdade de Direito do Recife e na Faculdade de Direito de S�o Paulo. Contudo, em 1873, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira diplom�tica.


Joaquim Nabuco foi um dos principais l�deres do movimento abolicionista no Brasil. Ele fundou a Sociedade Brasileira contra a Escravid�o e a Confedera��o Abolicionista. Ele tamb�m foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e escreveu obras importantes sobre a hist�ria e a pol�tica brasileiras, como O Abolicionismo, Minha Forma��o e Um Estadista do Imp�rio.

Joaquim Nabuco foi um intelectual brilhante e um pol�tico atuante. Ele foi deputado geral, ministro plenipotenci�rio na Inglaterra e nos Estados Unidos e embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, recebeu diversos pr�mios e condecora��es, como a Gr�-Cruz da Ordem Nacional da Legi�o de Honra da Fran�a, a Gr�-Cruz da Ordem de S�o Tiago da Espada de Portugal e a Gr�-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil. Ele morreu em 1910, aos 60 anos, em Washington.





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