De acordo com a agência espacial norte-americana, os riscos da colisão vêm aumentando desde a detecção do objeto, ocorrida em dezembro de 2024 — na ocasião, as chances da colisão eram de 1 em 83. Já a Agência Espacial Europeia (ESA) estima que o risco de impacto é de 2,41%.
Não pense que as variações nos números indicam erros nos cálculos. O que acontece é que, desde sua descoberta, o asteroide está no foco de telescópios e agências espaciais em todo o mundo. Assim, conforme os astrônomos conseguem mais dados para entender a órbita do objeto com maior precisão, podem refinar os cálculos das chances do impacto acontecer.
O que se sabe até agora é que 2024 YR4 parece ser um asteroide com diâmetro entre 40 m e 90 m. Caso atinja a Terra, a rocha espacial pode liberar energia equivalente a 7,7 megatoneladas de TNT, que é mais que suficiente para destruir uma cidade.
Hugh Lewis, da Universidade de Southampton, aguarda as observações do telescópio James Webb, que devem revelar informações sobre o tamanho e composição do asteroide. “Isso vai nos ajudar a determinar o que precisamos fazer, porque se for um asteroide rochoso, é muito diferente da alta proporção de um asteroide de metal”, observou.
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